3º Capítulo - Jantar
3 - Jantar
- Mas, eu não posso, eu não...
- Tudo bem, entendi, não quer ficar lá.
- Não, eu queira talvez, mas tenho de voltar! Tenho a faculdade, eu preciso cuidar de Thomas, meu irmão menor.
- Hum - tristeza em seus olhos e depois pigarreou a garganta - Então, adeus?
- Não! Vá comigo, por favor! - implorei.
- Eu não posso, tenho minha vida aqui, shows e tudo mais! - ah, jura? E eu?
- Eu também tenho minha vida lá mas não quero te deixar! - doeu pensar em deixá-lo.
- Você acha que eu posso deixar meus amigos, família, faculdade? - eu posso, só que eu não quero magoá-los.
- Tem razão, então, justamente, adeus. - não! Eu não quero! EU TE AMO!
- Por favor, não me deixe, não agora! - supliquei.
- Não pode deixar tudo por mim!
- Transfiro minha faculdade, eu não me importo, transfiro de faculdade... - sabia que era impossível.
- Sabe que não é possível, não é? - lê pensamentos agora?
- Sei... Faço à distância e depois volto para ficar por lá, eu volto!
- Excelente ideia! - volume alto de voz, esteria - Falarei pro Phil arrumar um bom apartamento para nós dois!
- Não, tenho que te conhecer melhor, saber de tudo...
- Uma fã? Você não sabe de tudo não é?
- Sei, ou quase tudo, quero saber de você, quero que você fale! - se ele não falasse pegaria... o vaso de porcelana que estava perto do palco e atacaria nele!
- Vem, vamos para um jantar com os The Smeezingtons, certo? - ele disse, levando-me pela cintura até sua limousine preta estacionada do outro lado da rua.
O jantar foi magnífico, era à luz de velas, um bom vinho e tudo ficou tão aconchegante, me senti em casa.
- O Phil tá chegando. - disse, quando o vi sair de seu carro com o Avril.
Ele deu um "oi" para os meninos e usou um palavrão - saiu numa reportagem que ele os chamava assim. Foi bem assim:
- Fala ae seus ...
- Bruno!!!!!!!!! - gritei.
- Hoow, desculpa... Essa é minha namorada Katherine, chamem-a de Kate. - apresentou-me
- Prazer Phil, prazer Avril.
- Senta ae - disse o Bruno para os meninos.
- Ela canta bem pra ... - usou um outro palavrão.
- Canto nada - disse, sem graça.
- Canta sim, daqui a pouco vou fazer um acústico aqui no restaurante bem ali - me apontou um lugar reservado com microfone, bateria, guitarra, violão e um chapéu pendurado na parede - e você vai cantar comigo.
DESESPERO, DESESPERO, DESESPERO! EU CANTAR? Putz, eu ia estragar tudo, nem sei se canto assim tão bem como ele diz, ou se é só coisa de namorado...
Ainda tenho que me acostumar em chamá-lo de namorado, coisa que eu devia ter me acostumado o quanto antes, concorda? Talvez não, mas se estivesse no meu lugar, concordaria ^^
[Continua...]