1º Capítulo - Encontro
1 - Encontro
Eu sou Katherine, com o apelido carinhoso de Kate ou qualquer outra maluquice que a Chelsea venha a me chamar, tenho 19 anos e acabei de sair do colégio para entrar para a faculdade de Direito.
Uma paixão antiga minha é o Bruno Mars e à vários meses venho tentando conseguir os ingressos para o show dele e quando consegui o show foi cancelado - foi quando percebi que talvez não fosse a Chelsea minha melhor amiga e sim o Azar.
Depois, eu fui recompensada assim como todas as outras #Hooligans que estavam no show cancelado. Tivemos um super show com o Bruno, eles separaram as pessoas em grupos de 50 para ver o acústico do Mars. Eu fiquei na primeira fileira - ahhhhhhh, enlouqueci naquele momento e poupei minha garganta dos gritos para poder cantar depois. E você não imagina qual foi minha emoção quando ele estava andando pegando nas mãos das meninas cantando Just The Way You Are, então tive uma ideia, - não muito original, admito - peguei um papel da minha bolsa escrevi meu nome e telefone e quando o gato do BM vinha vindo, eu dei o papelzinho para ele e trêmula ainda pude dar uma piscada para ele - se Chel ou qualquer outra #Hooligan vesse aquilo eu com toda certeza estaria decaptada neste momento.
Ele riu e piscou de volta - eu tava sonhando? Tudo bem, podia até ser mas eu não queria que ninguém me beliscasse para eu acordar. Ele começou a cantar:
When i see your face, there is not a thing that i would change, cause you're amazing,
Just the way you are ♫Não quis gritar, nem sei porque, eu apenas o olhei e de #Hooligan para #Hooligan, ele estava diferente, me puxou do palco e pediu para eu cantar.
Dei graças à Deus pelas aulas de canto que tive e minha voz não saiu desafinada - ufa, seria a maior vergonha da minha vida - e ele se despediu de todos do show, mas sua mão ainda segurava meu pulso, eu sem entender nhecas, olhava sorridente e timida.
- Bem, eu te adoro! - o abracei com a maior força de pude e o soltei quando percebi que o sufocava e percebi que estava tonta com o perfume delicioso dele.
- O papel - disse ele, me incitando a dizer algo.
- Eu te... amo! - a palavra demorou para sair mais do que eu imaginava.
- Percebi, eu acho... - o sorriso malicioso me deixou mais tonta ainda.
- Por que me puxou do palco? - perguntei.
- Porque... - pausa para pensar - Eu nem sei o que me deu!
Estremeci mais uma vez e ele me puxou pela cintura e automaticamente meus lábios se encontraram com os dele.
[Continua ...]