11º Capítulo - Parque
11 - Parque
Fomos para a garagem imensa e pegamos uma bicicleta. Peguei apenas uma bicicleta para ir com o Bruno - super romântico. Levei o Bruno para o parque mais próximo e andamos na bicicleta como dois adolescentes, o que na verdade eu não duvidava de que fossemos.
- Romântico, não? - perguntou-me, enquanto o vento batia em meu rosto.
- Muito! - disse e virei-me para beijá-lo. Ele não viu nada, desequilibrou-se e caiu com bike. Foi ilário.
- Ai! - disse ele, rindo - O melhor é que foi por um beijo! - disse-me, me dando outro.
- Mais romântico ainda é cairmos da bicicleta e ficarmos deitados na grama, né? - disse, ainda rindo.
- Concordo com a vossa senhoria - disse rindo - mas antes você vai ter que me alcançar?
- Rá eu te pego! - disse, e em minha mente, a música Again, dele.
Deixamos a bicicleta lá, sem pensar em nada, apenas correndo, se divertindo, nos amando! Nunca pensei que eu fosse capaz de amar alguém tanto, tanto quanto eu o amo! Eu às vezes tinha medo de acordar desse sonho e ele não estar ao meu lado, de tudo não ter passado de uma invenção. Precisei tocar o rosto do Bruno várias vezes para sentí-lo e para ver que era real.
- Eu tenho muito medo de acordar! - disse para ele, passando os dedos em seu rosto.
- Então vamos viver o sonho! - disse-me ele, me levantando até o alto e rodando, rodando, rodando!
- E se eu te perder? - choraminguei.
- Não pense nisso, afinal, é um sonho e não pesadelo... Bem, você decide isso! - enxuguei as lágrimas do meu rosto.
- Pare! Você é o meu melhor sonho, ouviu?
- Se você diz!
- Digo sim! E não quero ouví-lo dizendo o contrário, tá bem mocinho?
- Tá sim! Agora, vamos pegar a bike lá e passear mais um pouco? - a bicicleta estava na nossa vista.
- Só depois de mais um beijo! - pedi. Ele atendeu meu pedido e em troca me deu vários beijos. - Que as hooligans me perdoem, mas você é todinho meu!
- Todo seu! - prometeu.
- Agora é sua vez de me pegar! - disse rindo e correndo. Ele me alcançou e me puxou para perto de seu rosto pela cintura enquanto estava de costas para ele rindo e feliz. Me virei para beijá-lo, mas apenas encostei meu nariz no dele e corri.
Poderia parecer bobeira, besteira, infantilidade, criancice, mas eu estava amando e quem se importa com que os outros pensem? Eu não! Não agora com o Bruno, não agora com o amor sendo meu melhor amigo! Eu nem queria saber se as pessoas do parque me achavam retardada - isso eu era - ou qualquer outra coisa pior - talvez eu fosse mesmo - o que importa é que eles não sabem o que eu sinto, não sabem como é bom, ou talvez saibam, só que não com tanta intensidade como eu.
A música Again não saía de minha cabeça e decidi falar para o Bruno, ele cantou para mim e achei lindo... Sem sombra de dúvidas eu o amo! E sempre o amarei! Nem mesmo que nos separassemos - não quero pensar nisso, doí muito - eu ainda o amaria com a mesma intesidade, aliás, meu amor por ele cresce a cada milésimo de segundo!
Grito e sempre gritarei:
BRUNO EU TE AMO!